Antonio Grassi
Foi o diretor presidente do Instituto Inhotim até o inicio desse ano de 2022. Além de sua larga experiência no teatro, cinema e televisão, Antonio Grassi. Foi Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, Presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Vice-Presidente do Fórum Nacional dos Secretários e dirigentes estaduais de Cultura, Conselheiro do Conselho Diretor do Fórum Cultural Mundial e Presidente da Fundação Nacional de Arte (Funarte) do Ministério da Cultura do Brasil – responsável por importantes projetos nas artes cênicas, música, artes visuais e outros programas integrados no período de 2003 /2006 e 2010/2013. No âmbito internacional, foi o idealizador do Espaço Brasil (Marais/Paris) no ano do Brasil na França (2005), criador junto ao Instituto Camões e Instituto das Artes de Portugal do prêmio de dramaturgia luso-brasileira “Antonio José da Silva”, responsável pela presença brasileira no Festival Internacional Tchecov em Moscou (2005) e a Estação de teatro russo no Brasil (2006) . Foi o curador da participação brasileira em duas edições da Quadrienal de Praga , tendo conquistado a Triga de Ouro – o prêmio máximo da Mostra em 2011. Por reconhecimento a seu trabalho foi condecorado pela Medalha de Honra da Inconfidência (Governo de Minas Gerais) e a Medalha Pedro Ernesto (Câmara Municipal do Rio de Janeiro) . No teatro teve presença marcante, como ator ou diretor. Antonio Grassi é popularmente conhecido no Brasil por seu trabalho em mais de 30 programas, incluindo seriados, minisséries, telenovelas e programas especiais. Foi indicado ao Prêmio APCA como melhor ator de televisão em 2020 pela série “Bom dia Veronica”(Netflix). No exterior foi o curador da mostra de vídeos brasileiros na Amazon Week (World Trade Center, New York 1996), participante como representante do Governo Brasileiro no Fórum Universal das Culturas (Barcelona 2004), palestrante no encontro da “Red interlocal de cidades iberoamericanas para la cultura” (Buenos Aires, 2005), expositor e palestrante no painel “Global Perspectives for cultural diplomacy and exchange” (Association of performing arts, New York 2006) e no Broward Center Performing Arts (Fort Lauderdale, Florida 2006). Comissário do Ano do Brasil em Portugal (2012) e coordenador da programação cultural na Participação do Brasil na Feira de Frankfurt (2013).
Ciça Castello
Produtora de elenco e fotógrafa há 20 anos.
Responsável por elencos no cinema brasileiro, como O Palhaço (Selton Mello), Amor? (João Jardim), Dois Filhos de Francisco (Breno Silveira), e séries na TV, como Amores Roubados, O Rebu e Canto da Sereia (TV Globo - direção José Villamarim), entre outros diretores.
Na paralela da produção de elenco, desenvolveu seu trabalho de fotografia.
Desde cedo estabeleceu forte relação com as artes visuais. Fazendo curso de técnicas de desenho e pintura e ingressando na faculdade de desenho industrial. Mas como se profissionalizou na área das artes cênicas muito cedo, por um tempo deixou em plano paralelo as visuais.
Seu início na fotografia foi com Walter Firmo, em 1999, quando teve contato pela primeira vez com técnicas fotográficas. Aprendeu composição, cores e o uso de luz e sombra. Walter incentivou seu olhar pessoal, não permitindo que se limitasse apenas às técnicas. Ampliando seu olhar artístico e livre das imagens.
Durante seu ofício de Produtora de Elenco, conviveu com a fotografia em produções de áudio visual, o que a levou conhecer e a aprimorar os usos da luz, da cor e da composição.
Viagens de turismo e trabalho ampliaram seu interesse por diversas culturas, paisagens e, mais, por luzes e sombras singulares de cada lugar visitado.
Depois de sua mudança para Brumadinho, em 2015, e de intensa vivência em Inhotim amadureceu a ideia de expor seu olhar.
A fotografia ganhou espaço em sua rotina. E hoje divide seu tempo e interesse entre a produção de elenco e a fotografia.